O NINHO VAZIO
A dor do ninho vazio não é uma doença física, é uma doença das emoções a gente sente uma dor simbólica, é a dor da ausência. É aquele vazio concreto que ficou no lugar onde antes fora ocupado pelos nossos filhos. É uma forma de falar sobre o vazio que fica nos corações dos pais quando os filhos saem de casa.
É um processo obrigatório da vida, concordar que este é um motivo de alegria para os pais que podem ficar felizes que educaram bem seus filhos, cultivando neles a capacidade de olharem por si mesmos, ao mesmo tempo em que os pais se orgulham de seus filhos que desenvolveram suas asas e aprenderam a voar rumo a seus destinos, são tomados por um sentimento de tristeza e de vazio interior, uma dor humana que lhes sussurra aos ouvidos: E assim, da mesma maneira que para atravessarmos uma ponte necessitamos deixar a outra margem, mas sabemos que a margem anterior sempre estará lá, não irá se autodestruir só porque fizemos a travessia, a mãe também estará lá, e o reencontro trará novas possibilidades de relacionamento.
Percebo que a vida é feita de fragmentos da minha felicidade, de rupturas emergidas do horizonte e metamorfoses profundas. E percebo que tem um pouco mais em mim e um pouco menos do que já fui. Sou a mesma, mas há muito sou outra como também ainda fui outras mais. Todas as mães tem esse sentimento, misto de amor do dever cumprido e da ausência que este dever nos cobra...que missão que Deus deu a mulher...Sentir dores...e mesmo assim somos incondicionalmente felizes.
“Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los.”
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