O hábito de adiar tarefas
"Tire da gaveta planos, e da cabeça novas ideias. O corpo trabalha guiado por aspirações, nunca movido por lamentações!"
VOCÊ tem o hábito de adiar tarefas difíceis? Quem nunca "empurrou" algum trabalho, algum projeto ou alguma decisão com a "barriga" que atire a primeira pedra (e talvez a única também) no restante dos mortais. A "enrolação", termo popular (e genérico) da "procrastinação" ou "postergação" é um mal da imensa maioria. Que estranho prazer é esse que sentimos em "deixar pra depois", mesmo que, por causa disso, fiquemos angustiados diante dos prazos que estão se esgotando ou mesmo por conta da pressão das decisões pendentes? Que sensação é essa que, ao mesmo tempo em que nos aterroriza, não só pela necessidade, mas pela proximidade do término da tarefa, também nos leva a adiar, a arrastar e, numa onda preguiçosa nos tira, as vezes, completamente a atitude, a vontade, a iniciativa e a força para "pegar a coisa" até terminar e, aí sim, descansar e merecer o paraíso (da boa sensação) que vem depois? A verdade é que, o "hábito de empurrar com a barriga" merece um olhar mais profundo, uma observação mais atenta de nós sobre nós mesmos. Tem gente que gosta tanto de "deixar pra depois" que acaba economizando a vida. A pessoa é mesquinha com a própria vida, como se fosse possível (ou previsível) guardar para depois coisas como energia, vitalidade, saúde, tempo, atenção, toque, carinho, elogios, ternura, disposição, afetos, atitude, iniciativas, empenho, amor e, lógico, até mesmo desamores, decepções e desilusões. Nada disso dá para deixar para um outro dia, p ara uma outra hora que, muitas vezes, pode nem acontecer.
É simples assim porque a verdade é que a vida é a única coisa que não dá para deixar para depois.
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Marcio Kühne
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