quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

GALHOS SECOS


Galhos secos
"Se chovesse felicidade, eu lhe desejaria uma tempestade." 

"A VIDA é cheia de surpresas," escreveu R.O. Dantas, "Certo dia, um forte vendaval varreu nossa cidade. A poeira rodopiava, galhos tremiam e se sacudiam ao vento. Mais tarde, quando apanhava os destroços das árvores deixados em nossa rua pelo temporal, observei com surpresa que os galhos que pegava estavam secos e mortos. Nenhum dos pedaços tinham folhas verdes. Obviamente, os fragmentos caídos não tinham vida e eram inúteis para a árvore. Então, recordei-me das muitas vezes que Deus tem permitido que minha vida fosse sacudida e golpeada pelas circunstâncias, às vezes parece que o meu ser foi desafiado e ameaçado pelos ventos da adversidade. Este pensamento me ocorreu: Será que Deus estava permitindo que eu fosse agitado e sacudido para lançar fora as coisas inúteis da minha vida? Seria possível que, o que parecia ser uma grande perda, seria realmente o modo de Deus lançar fora de minha vida todo galho seco e imprestável?"
Existem bênçãos que nos chegam, às vezes, fragmentando galhos secos. São bênçãos disfarçadas. Provavelmente porque, de outra maneira, não conseguiríamos compreender a dádiva recebida.
Marcio Kühne

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